Porque amanhã pode ser tarde...
Numa das minhas deambulações pelos blogs aqui ao lado deparei com este texto de P. Neruda, e não resisti... Apetece-me gritar...
Adoro Viver!! Apetece-me gritar bem alto para que todos me possam ouvir...
Com toda a graça e toda a tragédia que é Viver!
Quero Viver mais! Quero Viver tudo!
Quero Sentir!
Saborear!
Cheirar!
Quero Tocar!
Ver!
E Ouvir!
E Amar! Muito!
Sempre Muito!
E entregar-me a ti!
E sentir a tua entrega!
Só porque sim...
--------------------------------------------
Morre lentamente…
Quem não lê,
Quem não viaja,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente…
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente…
Quem se transforma em escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor,
Ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente…
Quem evita uma paixão e o seu redemoinho de emoções,
Justamente as que resgatam o brilho dos olhos e os corações aos tropeços.
Morre lentamente…
Quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, ou amor.
Morre lentamente…
Quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho.
Morre lentamente…
Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos…
Viva hoje!
Arrisque hoje!
Faça hoje!
Não se deixe morrer lentamente!
Pablo Neruda
Adoro Viver!! Apetece-me gritar bem alto para que todos me possam ouvir...
Com toda a graça e toda a tragédia que é Viver!
Quero Viver mais! Quero Viver tudo!
Quero Sentir!
Saborear!
Cheirar!
Quero Tocar!
Ver!
E Ouvir!
E Amar! Muito!
Sempre Muito!
E entregar-me a ti!
E sentir a tua entrega!
Só porque sim...
Não sei explicar porquê...
É bom! E ponto!--------------------------------------------
Morre lentamente…
Quem não lê,
Quem não viaja,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente…
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente…
Quem se transforma em escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor,
Ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente…
Quem evita uma paixão e o seu redemoinho de emoções,
Justamente as que resgatam o brilho dos olhos e os corações aos tropeços.
Morre lentamente…
Quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, ou amor.
Morre lentamente…
Quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho.
Morre lentamente…
Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos…
Viva hoje!
Arrisque hoje!
Faça hoje!
Não se deixe morrer lentamente!
Pablo Neruda
2 Comments:
Intensa! Arrebatadora! É assim que encaro a Vida! Não gosto de água morna, de meias palavras, de tocar ao de leve... Preciso de deixar marcas do meu percurso, preciso de sentir as marcas do que me rodeia impressas na minha memória!
Pois... e depois vens-me com aquela conversa de que não sabes se tens material para Santarém???...
Daaahhh!!!
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